Ideais idiotas

Eu sempre gostei de sol, luz, de dia. Parece que isso ilumina minha alma, me traz paz. Eu gosto de tranquilidade e liberdade. Diria até que para eu ser feliz só precisaria de uma casa de praia, um mar lindo a minha espera e sol...sol todos os dias. Eu iria viver sossegada, só eu e eu. Gosto muito da minha companhia, gosto de estar de acordo com o meu eu interior, isso também me traz paz.

 Ultimamente tenho sentido meu coração apertado, o motivo? Também gostaria muito de saber. Hoje eu saí, vi o sol se pôr, e isso tirou um pouco meu aperto. Vi familias nas ruas, vi pessoas andando apressadas, vi pessoas andando calmamente, eu vi o que eu mais gosto de analizar: as pessoas. Fiquei tentando encontrar meu estilo em cada familia que passava, em cada casal, mas não me encontrei. Eu nunca fui muito convencional, aventura e perigo me parecem um prato bem apetitoso. Eu almejo por liberdade, solidão e luz. Provavelmente eu não sou normal, ou eu tenha alguma alguma doença rara. Ou como ja provou uma pesquisa, eu seja assim por ser filha única, um pesquisador ja disse que filhos únicos tendem a ser mais solitários, porém descarto essa ideia, me parece meio anormal, afinal tenho companhia, tenho minha mãe que tanto gosto, meu avós que são minhas paixões.

 Mas quero fugir, quero largar tudo, quero viver sem rumo, procurando o sol, o mar, procurando aventuras, talvez eu escale uma montanha, pule de asa delta ou aprenda a fazer manobras radicais e mortais com aviões. Ou talvez eu vire uma mulher noturna, abandone meu medo de escuro e me dedique a noite. Talvez eu me enfie em noitadas onde só saia carregada de tão doida, ou talvez eu vire uma solteirona solitária olhando sempre pra lua, escrevendo e lendo textos de amor que nunca viverei e comendo até engordar.

Quero me descobrir, mas pra isso preciso largar todo tipo de afeto que me prenda, que me consuma. Isso pode ser um preço alto demais para pagar pela minha liberdade, ou talvez esse seja o preço ideal. Me desprenderia de filhos, de pessoas, de família, de um amor. Viajaria muito, conheceria lugares que de tão belos enriqueceriam meu olhar. Eu viveria de todas as formas, um dia eu seria indiana, ia morar no marrocos, outro dia eu seria grega, ia morar em Atenas, e assim por diante. Talvez eu me encontrasse ou talvez eu voltasse para meu país e casasse, tivesse filhos e largasse esses ideias de liberdade, tão idiotas quanto eu.

Como saber? O futuro é outra coisa que me atrai, queria ter o poder de descobrir qual dessas coisas acontecerá comigo. Não. Eu desisto dessa ideia. Quero viver, arcar com as minhas escolhas e ir para o lugar que a vida me levar. É isso que eu vou fazer, vou "futurar" por aí e quando descobrir quem sou eu, volto aqui.

Você se encaixa nos padrões de beleza?

Decidi fazer o meu primeiro (segundo, no caso!) post sobre um tema muito abordado por todas as mulheres no mundo: padrões de beleza.
Nickolay Lamm é um artista e pesquisador que gosta de combinar pesquisa com arte para criar ilustrações no mínimo, ousadas. Ele recriou a boneca mais famosa do mundo numa versão natural, sem maquiagem, do estilo “gente como a gente”. Vamos ver como ficou?
  


Eu achei a ideia muito interessante. Constantemente somos abordados pela mídia que nos mostra qual é o modelo de beleza padrão e nos diz que é esse que devemos seguir. Mas me pergunto: Que padrão de beleza é esse que para ser criado usa de táticas como photoshop e maquiagens? Isso nos cria uma sensação de imperfeição e deslocamento. Quantas vezes nos olhamos no espelho e nos sentimos feias, gordas ou criamos mil e um defeitos só porque não somos iguais à aquela modelo de capa de revista? Quantas adolescentes prejudicam até a sua saúde só pra tentar se encaixar? Isso não é normal!
Uma vez ouvi uma frase que ficou guardada comigo até hoje: “Devemos valorizar as nossas qualidades e não os nossos defeitos”, e não é exatamente o contrário que fazemos? Mas que graça teria se fôssemos todas iguais? Somos mulheres (e imperfeitas)! E a graça é essa... achar uma celulitezinha aqui, uma estria ali, uma gordurinha a mais, enfim, ser real, palpável, humana.

Mas afinal de contas, o que é perfeição? Quem pode ditar o que é perfeito? Isso é relativo, aliás, na vida tudo é.

E você, o que pensa sobre isso? Comente!


Nasceu!


Olá! Meu nome é Milena, e eu resolvi fazer um blog. - Eca, que frase clichê! Então vou me apresentar dignamente e contar como tudo aconteceu.

Bom, eu tenho 15 anos e é nessa idade onde tudo (ou quase tudo) gira em torno do vestibular, do ENEM e afins, e qualquer adolescente fica na dúvida: Qual carreira eu devo seguir? E foi exatamente nesse dilema que tudo surgiu. Eu quero seguir uma profissão em que eu possa escrever bastante e colocar toda a minha criatividade pra fora. Então uma amiga minha me deu uma idéia: "Por que você não faz um blog e coloca tudo o que você escreve nele?".

Ótima ideia! E cá estou. Pretendo falar no blog sobre tudo um pouco, porém fixar nos textos que eu faço sobre amor, a vida e coisas do tipo e também falar sobre coisas místicas, que eu acho muito interessante.

*Esse blog tem um lado místico, mas não é só sobre isso que vamos falar. Quero fazer uma coisa mais ampla. Te informar, discutir e te fazer pensar. (muahahahaha)

E é isso. Bem vindos e vamos lá!!